Vênus
Em Vênus dorme algo, algo anonimato, Uma vontade de desvendar, destruir o cadeado. A voz rouca sem soar entre olhares demorados, Um sentimento a esperar, louco desesperado. Como em algo tão longínquo Distante no tempo e espaço Um poder vasto e verossímil Que faz chorar sobre o passado. Um passado de duvida e medo De planos e segredos E de sonhos não sonhados. Tão solida é essa certeza Tão certa quanto à morte Tão bela quanto à beleza Tão adiada é essa sorte. Kayron Rafael